Sócios fundadores e obtenção de Alvará
Na sequência do texto aqui publicado no passado 2010/04/28, onde se dava a conhecer uma “carta aberta” publicada em 1953 na imprensa regional, pela então designada de “Pro-Comissão de Melhoramentos do Soito, que anunciava a criação para breve da CM do Soito, iremos, à medida que nos for sendo possível, publicar mais alguns dados sobre a sua constituição efectiva e sobre a sua história.
Antes de mais devo dizer que é muito reduzido o espólio que dispomos, não existindo, por exemplo, no arquivo oficial, quaisquer fotos de acontecimento relevantes, que muito nos ajudariam nesta tarefa. Ainda assim, tentaremos fazer o que nos é possível.
Conforme prometido na referida “carta aberta” já referida e publicada neste BLOG, a Comissão de Melhoramentos do Soito foi oficialmente constituída em 12 de Outubro de 1954, com a emissão do Alvará nº 52/1954, pelo Governador Civil de Lisboa.
Os sócios fundadores, cujos nomes aqui evocamos, foram:
Abel Nunes de Almeida Junior
Eduardo Almeida Gaspar
Fernando Duarte Costa
José Nunes de Almeida
Urbano Marques
Ernesto Santos
António Nascimento Duarte
José Martins Gomes
José Maria André
António de Almeida
Marcelino Antunes de Almeida
Ernesto Braz
José de Almeida Antunes
Américo Martins Brás
Guilherme Braz
Alfredo Marques de Almeida
José de Barros Tojal
Alberto Costa
José Lebre Ferreira Jorge
Neste momento apenas José Nunes de Almeida e Eduardo Almeida Gaspar, estão ainda entre nós. O primeiro é ainda uma das pessoas mais dinâmicas do Soito e desde sempre tem ocupado cargos nos corpos sociais da CMS, sendo actualmente o presidente do Conselho Fiscal. O segundo, apesar da idade avançada, continua a ser um grande amigo do Soito.
No artigo segundo dos respectivos Estatutos que a seguir transcrevemos, enumeram-se das finalidades da CM do Soito:
“Artº2 – As suas finalidades são:
a) O estreitamento de relações entre os sócios procurando estabelecer entre eles maior solidariedade;
b) Concorrer por todos os meios ao seu alcance para o melhoramento e engrandecimento da povoação do Soito, actuando sempre de acordo e em colaboração com os respectivos corpos administrativos;
c) Praticar, de um modo geral, todos os actos que tenham como finalidade o engrandecimento da associação e o seu prestígio.”
Apesar da mudança substancial da realidade, devemos reconhecer as finalidades da criação desta associação ainda se matem actuais.
António Duarte
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